Joaquim Salles de Oliveira Itapary Filho


    

     Nasceu em São Bento-MA, a 23 de abril de 1936. Filho de Joaquim Salles de Oliveira Itapary e Georgina Boabaidy de Oliveira Itapary. Em sua cidade natal  alfabetizou-se com a professora Cota Teixeira e cursou parte do ciclo primário no Grupo Escolar Mota Júnior. Com a mudança de sua família para São Luís, fez os cursos ginasial e científico no Colégio de São Luiz. Líder estudantil, bacharelou-se  em Direito pela Faculdade de Direito de São Luís, onde colou grau a 8.12.1962. Especialista em Problemas de Desenvolvimento Econômico pela Cepal-ONU/BNDES e em Política Internacional e Desenvolvimento pela Cepal-ONU/Ministério das Relações Exteriores. Especializou-se também em Programação Orçamentária pela Sudene.
Ingressou no serviço público em 1954, como escriturário do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão; foi secretário-executivo da Comissão de Planejamento Econômico do Maranhão, 1961-62; procurador autárquico da Sudene, desde 1963, órgão no qual exerceu as funções de assistente do Gabinete do Superintendente (gestão Celso Furtado) e chefe da Divisão de Coordenação do Plano Diretor de Desenvolvimento do Nordeste, 1963-65; membro da Assessoria Técnica do Governador José Sarney, 1966; diretor e a seguir titular da Superintendência do Desenvolvimento do Maranhão – Sudema, 1967-70; secretário de Planejamento e Urbanismo da Prefeitura de São Luís; diretor de Relações Industriais da Companhia Nacional de Álcalis – Cabo Frio – RJ, 1976; coordenador regional do Incra (Maranhão e Piauí), 1979-82; secretário da Cultura do Maranhão, 1983-85; secretário-chefe do Gabinete Civil do Governador do Maranhão, 1984-85. Presidente do Conselho da Fundação José Sarney.
Diretor-secretário dos jornais Jornal do Povo, O Combate, Diário da Manhã, Diretor-geral de O Estado do Maranhão, e diretor da revista Legenda, todos de São Luís.
Deputado da Assembleia Legislativa do Maranhão, 1971-74, eleito pela Arena, considerado um dos melhores parlamentares dessa legislatura.
Um dos fundadores do Fórum Nacional de Secretários de Estado da Cultura, do qual foi presidente, órgão de fundamental importância para a criação do Ministério da Cultura; diretor de planejamento da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU, 1985; secretário executivo do Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportações; membro do Conselho Técnico do Banco do Brasil; membro do Conselho Técnico do Fundo de Ação Social, da Caixa Econômica; membro do Conselho Nacional de Meio-Ambiente – Conama; pró-reitor de planejamento da Universidade Estadual do Maranhão, 1991-92. Superintendente do SEBRAE. Professor  universitário, conferencista e orador.
Agraciado com as seguintes Medalhas: do Mérito Timbira; do Sesquicentenário da Independência do Brasil; do Mérito Santos Dumont, Ministério da Aeronáutica; do Mérito da Biblioteca Nacional do Brasil; do Mérito do Museu Nacional de Belas Artes; Da Costa e Silva, Mérito Cultural do Estado do Piauí; do Sesquicentenário da Independência do Brasil; Daniel de La Touche Sieur de La Ravardière, da Prefeitura de São Luís; do Mérito Visconde da Parnaíba, Piauí; João Lisboa, do Mérito Cultural, do Conselho de Cultura do Maranhão; do Mérito Mafrense; da Criação da Justiça Militar do Brasil; do Mérito da SUDENE; do mérito de O Estado do Maranhão. Pertence à Ordem do Mérito de Brasília, à Ordem do Mérito Aeronáutico e à Ordem dos Timbiras (em todas no grau de grande oficial). Medalha Cauaçu,  Câmara Municipal de São Bento.  Medalha  Newton Belllo, Prefeitura de São Bento.  É cidadão honorário de Alcântara-MA.
Além de reportagens, crônicas e artigos em jornais e revistas, publicou diversos trabalhos técnicos em edições autônomas e em periódicos especializados. Dentre tais trabalhos destacam-se Projeto do Maranhão: Notas sobre o problema da propriedade. Recife: Sudene, 1965; e Terras Devolutas: Direito e Colonização. São Luís: Assembleia Legislativa, 1973. Redator de projetos de plantas de desenvolvimento para a Sudene e o Governo do Maranhão. Participou com os acadêmicos Carlos Madeira e Vera-Cruz Santana da comissão redatora do projeto de Constituição Política do Estado do Maranhão para 1968. Coordenou a redação final da Lei N°. 7.505, de 2 de julho de 1986 (Lei Sarney) de Incentivo à Cultura e do Decreto N°. 93.335, de 3 de outubro de 1986, que a regulamentou.
Procurador autárquico federal, foi, também, professor titular fundador da Escola de Administração Pública do Estado do Maranhão, membro do Departamento de Economia e Matemática da Universidade Estadual do Maranhão. Diretor-superintendente do Sebrae – MA, Conselheiro e Presidente da Fundação José Sarney.
Parte de sua produção está reunida nas obras: Seis poemas de Joaquim Itapary. São Luís: Edições AML, 1987, e Do incerto ócio (poesia). Brasília: Edições AML, 1989. Publicou, ainda, A falência do ilusório; memória da Companhia de Fiação e Tecidos do Rio Anil. São Luís: Alumar, 1995 (v. 11 da coleção Documentos Maranhenses); Sob o sol. São Luís: Edições AML, 2000; Tapuiranas. São Luís, edições da Academia Sambentuense, 2007; Hitler no Maranhão, ou O monstro de Guimarães. São Luís: Edições AML, 2011. Por onde anda Willy Ronis,  edição da Academia Sambentuense,  2013 e Armário de palavras, Academia Maranhense – 2015.
Membro da Academia Maranhense de Letras,  ex-presidente, ocupante da Cadeira  4,
Presidente fundador e de honra da Academia Sambentuense,  ocupante da Cadeira 5.   Joaquim Itapary reuniu, selecionou, organizou e prefaciou textos de natureza econômica de Bandeira Tribuzi, publicados, sob os auspícios do Banco do Estado do Maranhão S.A., no livro Estudos inéditos. São Luís: Sioge, 1992. Em colaboração com Álvaro Melo, organizou e anotou a 2ª edição do livro Pai e mestre, de Dom Felipe Condurú Pacheco. São Luís: Academia Sambentuense, 2004.


Eleito e empossado aos 18  dias de abril de 2002




Bibliografia / Discurso de Posse / Volta

  


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